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Nove em cada 10 investidores do Brasil acreditam que relatórios sobre desempenho de sustentabilidade contêm informações não comprovadas

Nove em cada 10 investidores do Brasil acreditam que relatórios sobre desempenho de sustentabilidade contêm informações não comprovadas

Publicada em 16/01/24 às 16:03h - 20 visualizações

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Nove em cada 10 investidores do Brasil acreditam que relatórios sobre desempenho de sustentabilidade contêm informações não comprovadas
 (Foto: Agro Brasil Magazine)
Especialistas defendem aplicação de normas já existentes no Brasil para evitar greenwashing

Investidores brasileiros expressaram ceticismo em relação aos relatórios de sustentabilidade, isso porque, de acordo com a Pesquisa Global com Investidores 2023 da PwC, 98% deles acreditam que contêm informações não verificadas.
 
Diferente de 2022, a pesquisa destaca um aumento global dos riscos climáticos em 2023, superando os riscos cibernéticos e a crescente importância da validação de informações por meio de reguladores e organismos de normalização.
 
A transformação tecnológica é identificada por 59% como o principal influenciador nos próximos três anos, sendo a rápida adoção da inteligência artificial (IA) destacada por quase 70% dos investidores no Brasil.
 
A busca por padronização e clareza leva 57% dos investidores globais a apoiarem regulamentos e padrões mais rigorosos nos relatórios corporativos, enquanto 85% veem auditorias de sustentabilidade como essenciais para aumentar a confiança.
 
"Esse estudo só comprova aquilo que temos defendido nos últimos anos, que é a aplicação de uma norma padrão para mensurar de forma inquestionável a maturidade das empresas diante das práticas sustentáveis. E para isso não precisamos inventar a roda, o Brasil, por exemplo, já possui uma norma técnica que mensura o escopo do investimento social e ambiental das organizações. Essa norma é o Balanço Social e Ambiental, em vigor desde 2012 pela norma contábil NBC T 15. Portanto, em 2012, o Brasil já havia elaborado um modelo de demonstrativo abrangendo aspectos sociais e ambientais, com o propósito de proporcionar transparência a todos os stakeholders. É só colocar em prática”, explica o chairman do Grupo Arnone e diretor do Instituto Global, Alexandre Arnone, que é uma das maiores autoridades do país quando o assunto é ESG.
 
Dr. Brandon Nogueira, diretor de sustentabilidade do Instituto SCompany, vai mais além: "A NBC T 15 é uma ótima referência, assim como as demais normativas do IFRS (International Financial Reporting Standards), mas para que as empresas tenham credibilidade nos relatórios que produzem, é importante que haja sempre uma auditoria externa, atestando as práticas e validando as informações de forma independente. Além disso, uma das principais finalidades dos relatórios é a transparência, ou seja, demonstrar o cenário positivo e negativo, e qual a estratégia para mitigar esses impactos. Muitas empresas já fazem isso e têm ótimos resultados porque compreenderam que o mercado não vai mais tolerar greenwashing, que é a maquiagem de informações com o objetivo de parecer mais sustentável do que de fato é".
 
O Instituto SCompany tem se especializado justamente nesse trabalho, de mensuração da maturidade das empresas em relação as práticas ESG. "Nós criamos um método até mais rígido, com 1.555 indicadores que reúnem as principais métricas exigidas em todo o mundo, somadas a NBC T 15, dessa maneira, criamos um diagnóstico irrefutável, que agrega valor para as corporações que a adotam e mais que isso, reduz riscos, traça caminhos e solidifica o crescimento dessas empresas", complementa Brandon.
 
A partir do diagnóstico a S Company criou um sistema de certificação, baseado no desempenho das organizações. O primeiro selo é o bronze, depois prata, ouro e platinum. Cada um atesta um nível de maturidade. "É interessante esse tipo de certificação e importante destacar que o mercado compreende que todos estamos em processo de evolução então, nesse momento, não importa em que posição estamos e sim o quanto estamos comprometidos em evoluir e buscar a excelência", conclui Alexandre Arnone.



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